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Tendências de SEO para 2024; O que esperar e como agir

Chegou a hora de falar sobre as tendências de SEO para 2024! Este é sempre um dos conteúdos mais esperados do ano, pois nos permite antecipar e nos preparar para as mudanças que estão por vir. E já adianto: são muitas mudanças.

Estamos vivenciando um cenário de constantes atualizações de algoritmo, crescimento da inteligência artificial generativa e o surgimento de novas formas de busca. Outro grande desafio tem sido como medir corretamente o ROI de SEO, bem como de outros canais de aquisição.

É fundamental acompanhar essas transformações e entender como elas impactam o mundo do SEO. No entanto, é importante ressaltar que nem tudo o que está acontecendo vai mudar radicalmente o SEO e que os fundamentos do SEO continuam os mesmos.

Vamos lá?


1. Diminuição do CTR

Ano após ano, vemos a contínua diminuição do CTR (Taxa de Cliques). O Google tem apresentado cada vez mais diferentes tipos de resultados e anúncios em suas páginas de resultados, o que leva a uma redução do CTR.

Além disso, o Google está implementando os resultados generativos, que respondem diretamente às perguntas dos usuários na própria página de resultados, contribuindo ainda mais para a diminuição da taxa de cliques.

A redução do CTR é mais significativa para termos transacionais, e a busca generativa pode causar impacto tanto nas buscas orgânicas quanto nas buscas pagas. Com o avanço da inteligência artificial, é provável que a redução do CTR continue nos próximos anos.

Com isso, não só fica mais competitivo estar nas primeiras posições, receber tráfego orgânico e qualificado, bem como este passará a ter mais valor para as empresas uma vez que tem muito mais valor para influenciar o consumidor.

2. Inteligência Artificial como acelerador de produtividade

A utilização da Inteligência Artificial (IA) tem crescido significativamente nos últimos anos e já começa a impactar diversas áreas, incluindo o SEO. Essa tecnologia emergente oferece várias possibilidades para aumentar a produtividade dos profissionais de SEO, agências e consultorias.

Em vez de utilizar IA para a criação de conteúdo, como se pensou no surgimento do ChatGPT, os profissionais de SEO têm explorado a eficiência dessa tecnologia para analisar planilhas complexas e obter informações valiosas em um curto espaço de tempo. A IA é considerada um acelerador de produtividade, ajudando os especialistas a realizarem suas tarefas com maior eficiência e rapidez.

Algumas ferramentas interessantes já disponíveis no mercado incluem soluções como o Chat GPT, Notion e a brasileira Niara, que auxiliam na análise de dados, organização do trabalho e produção de conteúdo. Além disso, uma tendência em IA é a criação de “GPTs” próprios, ou seja, soluções personalizadas que se adaptam ao estilo e conhecimento de cada empresa ou profissional.

3: Conteúdo com EEAT

Conteúdo com EEAT, sigla em inglês para Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade continua sendo uma tendência para SEO em 2024. Essa abordagem destaca a importância de criar conteúdo de alta qualidade, proveniente de especialistas no assunto abordado. Não basta escrever de forma genérica sobre diferentes temas, é essencial demonstrar conhecimento profundo e autoridade no campo.

Experiência: Utilizar especialistas no tema abordado, pessoas com experiência no assunto, ao invés de escritores generalistas.

Expertise: demonstrar no conteúdo e no site ser referência naquele assunto.

Autoridade: Ser reconhecido por fontes externas como referência naquele assunto, através de menções e de backlinks.

Confiabilidade (Trustworthiness): Apresentar um site de fácil navegação, sempre atualizado, com informações verdadeiras, design profissional e selos que atestem confiabilidade.

Para reforçar esses princípios, algumas estratégias podem ser adotadas, como:

Foco em temas específicos que sejam relevantes ao seu público-alvo.

Diversificar formatos de conteúdo: artigos, vídeos, infográficos, entre outros.

Utilizar linguagem clara e acessível, sem perder a profundidade e qualidade das informações apresentadas.

Trabalhar off page com ações de Data-Driven PR (criação e divulgação de dados e estudos) para conquistar backlinks e menções.

Monitorar e avaliar constantemente o desempenho do site e do conteúdo, para ajustar e adaptar a estratégia de acordo com as análises e métricas.

4. Data-Driven PR: crie pesquisa e índices de mercado focados em obter visibilidade na imprensa

Os profissionais de SEO precisam ficar atentos às práticas de Data-Driven PR, ou seja, relações públicas orientadas por dados. Essa tendência envolve a criação de dados e índices de mercado para servir de base a campanhas de relações públicas digitais, ajudando a conquistar backlinks e menções.

Desenvolver dados específicos do setor integrados a uma estratégia de Digital PR contribui para reforçar a autoridade e credibilidade do conteúdo publicado. Além disso, auxilia na construção de relacionamentos com influenciadores e veículos de mídia relevantes ao seu nicho de mercado, gerando menções e backlinks.

Algumas dicas para aplicar essa tendência:

Desenvolva pesquisas e estudos próprios com dados relevantes para o seu setor

Crie infográficos e outros recursos visuais que destaquem informações importantes para atrair a atenção da mídia e do público

Elabore comunicados de imprensa, artigos e publicações em blogs compartilhando os insights retirados dos dados

Estabeleça parcerias com fontes de mídia e influenciadores para ajudar na divulgação dos dados e aumentar o alcance das informações

5. Mapeamento da Jornada do Consumidor para entender o ROI do SEO

O mercado está acostumado a analisar o marketing por meio de canais de aquisição, o que muitas vezes pode levar a conclusões distorcidas. Por exemplo, há uma grande atribuição do ROI à busca paga (ou mesmo à busca orgânica), mas ao analisar detalhadamente a campanha, muitas vezes descobrimos que 90% da receita veio de buscas pela marca, o que não necessariamente é mérito desse canal.

Para entender o ROI de SEO ou de qualquer outro canal, é preciso mapear a Jornada do consumidor. Isso pode ser feito analisando os clientes com maior LTV (Lifetime Value), entendendo quais são os pontos de contato e qual a participação da busca orgânica e de outros canais. Somente assim é possível ter uma visão completa do impacto de cada canal no resultado final.

É importante ressaltar que o papel do SEO não é apenas a conversão imediata, mas também atrair pessoas qualificadas e educá-las para a compra. Em uma pesquisa realizada, constatamos que 25% estavam conhecendo mais sobre a marca ou já estavam no momento de compra. Isso demonstra o poder do SEO em atrair um público qualificado e influenciá-lo ao longo da jornada do consumidor.

6. Novos Modelos de Atribuição

Como mencionado anteriormente, o modelo de atribuição mais comumente utilizado no mercado é o de último clique. No entanto, esse modelo não reflete o valor real de cada canal, especialmente considerando que a maioria das conversões ocorre a partir de buscas pela marca. Portanto, é importante reconhecer que esse modelo pode não proporcionar uma visão completa e precisa do desempenho de cada canal.

Com a chegada do GA4 (Google Analytics 4), há a promessa de resolver esse problema com a atribuição baseada em dados, que utiliza inteligência artificial para compreender o papel de cada canal em um percurso de conversão. No entanto, é importante ressaltar que essa abordagem ainda possui suas limitações, uma vez que depende de cookies e só pode medir o que acontece dentro do site. Portanto, embora seja uma evolução positiva, não é suficiente por si só para uma atribuição completa e precisa.

Utilizando pesquisas para atribuir o peso de cada canal

Para obter uma atribuição mais alinhada com a criação de demanda, é necessário realizar pesquisas para compreender a mente do consumidor. Isso pode envolver pesquisas abertas com o mercado, especialmente para médias e grandes empresas, assim como entrevistas com clientes e pesquisas com a base de usuários de uma empresa. Essas ações ajudam a obter insights valiosos sobre como os canais de marketing influenciam a jornada do consumidor.

Além disso, existem algumas ações práticas que podem ser implementadas. Por exemplo, realizar enquetes no site e no blog por meio de ferramentas como o Hotjar, que permite obter feedback direto dos visitantes. Outra opção é implementar o modelo de auto-atribuição, que consiste em perguntar aos clientes em um campo aberto no formulário de contato ou no checkout como eles conheceram a empresa. Essas abordagens podem fornecer informações valiosas e ajudar a atribuir a importância de cada canal de marketing.

Share of Search

Uma métrica estratégica que pode complementar a atribuição é o Share of Search, desenvolvido por Les Binet. Essa métrica é extremamente acessível e pode ser medida por meio do Google Trends. O Share of Search permite prever a participação no mercado e oferece uma visão estratégica sobre a presença e o impacto da marca no universo das buscas.

7. Otimização da Taxa de Conversão

Focar na otimização da taxa de conversão (CRO – Conversion Rate Optimization) é uma tendência crucial para 2024. Essa estratégia visa aumentar a taxa de conversão e a receita de um site com a mesma quantidade de tráfego. É válido destacar sua importância não apenas nos canais orgânicos, mas também em todos os canais.

Abaixo, algumas abordagens úteis para melhorar a taxa de conversão:

Acompanhamento de métricas: Monitore constantemente as métricas relacionadas a conversões, como taxa de cliques, taxa de rejeição e taxa de conversão, a fim de identificar problemas e oportunidades de melhoria.

Teste A/B: Realize testes A/B regularmente, comparando duas versões de um elemento da página (como título, botão ou imagem) para determinar qual delas gera melhores resultados em termos de conversão.

Personalização: Ofereça experiências personalizadas aos visitantes, com base em seu comportamento, interesses e preferências, para aumentar a relevância e, consequentemente, as chances de conversão.

Facilidade de navegação: Garanta que seu site seja fácil de navegar, com menus claros, links funcionais e um design responsivo que se adapta a diferentes dispositivos e tamanhos de tela.

CTAs claros: Use chamadas à ação (CTAs) claras e diretas, incentivando os visitantes a executar ações específicas, como se inscrever em uma newsletter, baixar um e-book ou realizar uma compra.

Velocidade de carregamento: Aumente a velocidade de carregamento das páginas, otimizando imagens, scripts e outros elementos. Páginas lentas podem prejudicar a experiência do usuário e afetar negativamente as taxas de conversão.

Utilizando essas táticas e outras práticas de otimização, é possível potencializar a eficiência dos canais orgânicos e pagos, e maximizar os resultados de seu site em 2024 e além.

 
 
 

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